quarta-feira, 6 de junho de 2007

Aprendizagem Continuada

Vivemos a era do "homem não-manual", onde o que é valorizado não é mais a "força" da "mão-de-obra", mas o CONHECIMENTO. Exige-se muito mais uma postura voltada ao aprendizado e à aprendizagem contínua. No artigo "Criando oportunidades de aprendizagem continuada ao longo da vida", José Armando Valente, do Departamento de Multimeios e Nied, da Unicamp & Ced, PucSP, vai mais longe quando nos leva a reflexão de que aprendemos desde os primeiros momentos de nossa vida. Como "Caçadores-ativos", onde a busca pelo conhecimento é natural, impulsinada pelo instinto da curiosidade, liberdade, lúdico e avidez pelo novo. Mas também passamos pela fase do "receptor-passivo", durante a educação escolar. Momento em que o caçador por informações é oprimido, direcionado e a interação com o mundo se restringe. No entanto, as pessoas aprendem a adotar predisposições que variam entre um e outro. E a aprendizagem continuada ao longo da vida se afirma pelo desejo de aprender. Quando há a confluência de três fatores: 1. Predisposição à aprendizagem; 2. Informação organizada; 3. Auxílio de pessoas como agentes da aprendizagem. Preparar um cidadão para a "sociedade do conhecimento" implica na consciência de que a educação pode contribuir para os processos de mudanças em todos as organizações sociais, trabalho, família, comunidade. Num mundo de informações saltando aos olhos, aos ouvidos e em todos os sentidos humanos, os processos de aprendizagem passam pela geração de oportunidades de acesso à essas informações. E a escola precisa se preparar para essa nova mentalidade. Pois seu papel ainda é fundamental nesse cenário.

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